Esta se tornou a base da moderna Sociedade Cainita e a da Máscara que esconde os vampiros dos olhos mortais. A revelação dos vampiros ao mundo mortal seria desastrosa para ambos. Embora a maioria das pessoas não acredite em vampiros, existem algumas para quem a revelação da existência vampírica colocaria toda a Família em perigo. Nas noites ancestrais, durante a Idade das Trevas e nas épocas mais supersticiosas, essa Tradição era menos rigorosamente obrigatória, e os vampiros andavam pelas ruas com menos cuidado. Por isso, muitos mortais os viam. A Inquisição e a Caça às Bruxas mudaram esse comportamento drasticamente, pois os vampiros que eram descobertos acabavam sendo mortos ou torturados até que revelassem seus segredos. Embora os jovens refiram-se à Inquisição apenas como uma história antiga, ela ainda está muito recente na memória dos anciões que sobreviveram a ela. Esse é um dos maiores pontos de disputa entre a Camarilla e o Sabá. O Sabá acredita que não há necessidade de se esconder do frágil rebanho, enquanto a Camarilla acredita que a verdade é o exato oposto.
A violação da Máscara é o mais sério dos crimes que um vampiro pode cometer, e um dos mais fáceis para um príncipe usar contra seus inimigos. Dependendo do quão rigorosamente um príncipe segue esta lei, qualquer coisa simples como, por exemplo, usar poderes vampíricos em público pode ser considerada como uma brecha.
Para combater seu tédio imortal, muitos vampiros forçam a Máscara o máximo que podem, excitando-se com o ímpeto proibido que existe no risco de suas náo-vidas. O mundo tem admirado muitos artistas, poetas, escritores, músicos, modelos, clubbers, atores e estilistas que, sem o conhecimento da população, eram vampiros. Claro que muitos desses vampiros viram suas não-vidas chegarem ao fim quando outro Membro decidiu que sua existência ameaçaria todos os demais filhos de Caim.
A Máscara é um equilíbrio perigoso; e ironicamente, os anciões que a defendem com unhas e dentes, às vezes são os que mais a colocam em risco (ainda que indiretamente e sem saber).
As Seis Tradições
Um vampiro que vive em uma cidade governada por um príncipe deve aceitar certas responsabilidades em troca dos privilégios de segurança e estabilidade. Esta última é mantida apenas quando o Membro se comporta de maneira apropriada, maneira esta que é ditada por algumas regras universais. Essas regras são conhecidas pelo gentil e sonoro nome de As Seis Tradições, embora dificilmente possam ser classificadas assim. Para os Membros da Camarilla, e para os príncipes que as impõem, elas são a lei.
A Primeira Tradição: A Máscara
"Não revelarás tua verdadeira natureza àqueles que não sejam do Sangue. Ao fazer isto, renunciará aos teus direitos de Sangue."
A Segunda Tradição: O Domínio
"Teu domínio é tua inteira responsabilidade. Todos os outros te devem respeito enquanto nele estiverem. Ninguém poderá desafiar tua palavra enquanto estiver em teu domínio."
A Terceira Tradição: A Progênie
"Apenas com a permissão de teu ancião gerarás outro de tua raça. Se criares sem a permissão de teu ancião, tu e tua progênie sereis sacrificadas."
A Quarta Tradição: A Responsabilidade
"Aqueles que criares serão teus próprios filhos. Até que tua progênie seja liberada, tu os comandarás em todas as coisas. Os pecados de teus filhos recairão sobre ti."
A Quinta Tradição: A Hospitalidade
"Honrarás o domínio de teu próximo. Quando chegares a uma cidade estrangeira, tu te apresentarás perante aquele que a gerir. Sem a palavra de aceitação, tu não és nada."
A Sexta Tradição: A Destruição
"Tu és proibido de destruir outro de tua espécie. O direito de destruição pertence apenas ao teu ancião. Apenas os mais antigos entre vós, convocarão a Caçada de Sangue."
A violação da Máscara é o mais sério dos crimes que um vampiro pode cometer, e um dos mais fáceis para um príncipe usar contra seus inimigos. Dependendo do quão rigorosamente um príncipe segue esta lei, qualquer coisa simples como, por exemplo, usar poderes vampíricos em público pode ser considerada como uma brecha.
Para combater seu tédio imortal, muitos vampiros forçam a Máscara o máximo que podem, excitando-se com o ímpeto proibido que existe no risco de suas náo-vidas. O mundo tem admirado muitos artistas, poetas, escritores, músicos, modelos, clubbers, atores e estilistas que, sem o conhecimento da população, eram vampiros. Claro que muitos desses vampiros viram suas não-vidas chegarem ao fim quando outro Membro decidiu que sua existência ameaçaria todos os demais filhos de Caim.
A Máscara é um equilíbrio perigoso; e ironicamente, os anciões que a defendem com unhas e dentes, às vezes são os que mais a colocam em risco (ainda que indiretamente e sem saber).
As Seis Tradições
Um vampiro que vive em uma cidade governada por um príncipe deve aceitar certas responsabilidades em troca dos privilégios de segurança e estabilidade. Esta última é mantida apenas quando o Membro se comporta de maneira apropriada, maneira esta que é ditada por algumas regras universais. Essas regras são conhecidas pelo gentil e sonoro nome de As Seis Tradições, embora dificilmente possam ser classificadas assim. Para os Membros da Camarilla, e para os príncipes que as impõem, elas são a lei.
A Primeira Tradição: A Máscara
"Não revelarás tua verdadeira natureza àqueles que não sejam do Sangue. Ao fazer isto, renunciará aos teus direitos de Sangue."
A Segunda Tradição: O Domínio
"Teu domínio é tua inteira responsabilidade. Todos os outros te devem respeito enquanto nele estiverem. Ninguém poderá desafiar tua palavra enquanto estiver em teu domínio."
A Terceira Tradição: A Progênie
"Apenas com a permissão de teu ancião gerarás outro de tua raça. Se criares sem a permissão de teu ancião, tu e tua progênie sereis sacrificadas."
A Quarta Tradição: A Responsabilidade
"Aqueles que criares serão teus próprios filhos. Até que tua progênie seja liberada, tu os comandarás em todas as coisas. Os pecados de teus filhos recairão sobre ti."
A Quinta Tradição: A Hospitalidade
"Honrarás o domínio de teu próximo. Quando chegares a uma cidade estrangeira, tu te apresentarás perante aquele que a gerir. Sem a palavra de aceitação, tu não és nada."
A Sexta Tradição: A Destruição
"Tu és proibido de destruir outro de tua espécie. O direito de destruição pertence apenas ao teu ancião. Apenas os mais antigos entre vós, convocarão a Caçada de Sangue."